terça-feira, 18 de junho de 2013

Recital

Encerrando o primeiro semestre do Ano letivo do Conservatório de Musica, ontem aconteceu o Recital de Violões e sopro - Metais,
Com Professor Guido Aves - Violão e Professor Bruno Farias - Sopro,
ontem Eu, Paulo Fagundes pude mostrar um pouco do que aprendi com meu professor Guido durante esse semestre,
apresentando uma peça Solo, Andante de  ( F. Carulli ).
foi uma noite especial...

(Paulo Fagundes)
                                                                         (Cicero)




terça-feira, 11 de junho de 2013

J.C.C


Somos os "Jovens Caminhando com Cristo" da Pastoral da Juventude da Paróquia de Santa Luzia de Mossoró. Nosso intuito é evangelizar a Juventude. Aqui o Jovem evangeliza o Jovem.


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Aulas de Violão


O Grupo de Jovens Caminhando com Cristo da Paróquia De Santa Luzia de Mossoró/RN. No Intuído De Valorizar Os Dons Da Juventude Através Da Musica, Vêm Convidar a Todos Para Participar De Uma Escolinha De Violão, Domingo 21.04.2013 as 10h da manhã . No Centro Social Santa Maria goretti, Estamos Cobrando Uma Taxa Simbólica De 20 Reais Para Os Custos Com Matérias Os Interessados Podem Entra Em Contato 8858-4069. 

Tendo Como Monitor: Paulo Fagundes

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Tocar ou cantar estimula as potencialidades das crianças



Quem convive diariamente com crianças e adolescentes que estudam música, tocando, cantando, improvisando e lendo partituras, observa que aquele que era agitado se torna mais calmo e concentrado. Ocorre também o oposto, deixando quem era muito tímido mais expansivo em suas relações. A neurociência e as inúmeras pesquisas na área do cérebro comprovam que a música atua em quase todas as áreas cerebrais. Nada escapa de ser estimulado e trabalhado. Os resultados ficam bem evidentes para quem observa a transformação pela qual estas crianças e jovens passam.
Quanto mais cedo as crianças iniciam a aprendizagem musical, mais cedo sua linguagem, coordenação motora, compreensão, interação e aceitação de limites são estabelecidas."Quanto mais cedo as crianças iniciam a aprendizagem musical, mais cedo sua linguagem, coordenação motora, compreensão, interação e aceitação de limites são estabelecidas."Com os estímulos musicais e sonoros os dois hemisférios cerebrais são estimulados ao mesmo tempo, já que a música em seus elementos é processada em ambos. Está comprovado em laboratório também o aumento do corpo caloso (responsável pela comunicação dos hemisférios), córtex motor, cerebelo, hipocampo (memória), córtex auditivo, maior concentração de massa cinzenta (responsável pelo processamento das informações) nas áreas motoras, auditivas, visuoespaciais e área de Broca (fala) no cérebro dos músicos. Imagine quantos benefícios podem ser trazidos por uma educação musical na infância!

BENEFÍCIOS TAMBÉM PARA OS JOVENS
Os jovens que passam por um processo musical, em sua grande maioria, modificam comportamentos inadequados socialmente (vícios, agressividade), melhoram sua autoestima, desenvolvem sua inteligência emocional analítico-racional e senso estético. Além disso, percebem mais a realidade ao seu redor e as consequências de seus atos. A explicação científica é que o córtex pré-frontal é uma das ultimas áreas a amadurecer na adolescência e é ele o responsável pela capacidade de resolver os problemas e determina as respostas do comportamento do indivíduo ao estímulo recebido. Esta mesma área é bem desenvolvida nos músicos e está ligada ao planejamento do tocar e cantar.
Mas não podemos deixar de enfocar o valor cultural de uma aprendizagem musical em relação ao próprio domínio da área e valorização de uma cultura de maior qualidade. A maioria não se torna artista; torna-se, porém, um cidadão mais completo. E o mais importante de tudo: torna-se uma pessoa mais feliz!
Os projetos sociais e educacionais em todo o mundo que envolvem a aprendizagem musical não negam esta afirmação: "A educação musical transforma!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Música: um santo remédio

Você anda nervosa, deprimida ou com dificuldade para dormir? Antes de passar na farmácia, dê uma olhadinha na sua coleção de CDs (ou nos arquivos de música do computador)

  Conteúdo do site ANAMARIA


 


Uma canção tem o poder de relaxar e traz muitos benefícios à saúde

Foto: Getty Images

Estudos recentes sugerem que o cérebro responde aos estímulos musicais como se fossem remédio. Isso significa que a sua canção favorita pode regular funções do corpo, reduzir o estresse e até desenvolver habilidades motoras. Para as grávidas, colocar um fone com uma melodia gostosa em contato com a barriga pode aumentar o laço entre elas e seus bebês e ainda torná-los mais inteligentes.
Como não existe um tipo específico de música que faça todos os seres humanos se sentirem melhor, escolha um som que desperte lembranças e sensações boas. Vale música clássica, pop, sertaneja, rock’n’roll...
O segredo é se sentar ou deitar confortavelmente e prestar atenção na letra e na melodia, em vez de fazer mil coisas ao mesmo tempo. Ainda não está convencida? Conheça, então, as vantagens desse tratamento.
Ouvir música...
1. Reduz o estresse
Músicas calmas diminuem a ansiedade porque baixam a frequência cardíaca e, com isso, a pressão arterial. Escolha uma que prenda a atenção e faça você esquecer as preocupações do dia a dia. Em 10 minutos, seu corpo estará relaxado - fica mais fácil até pegar no sono! Se músicas lentas causam em você impaciência, ouça algo mais animado.
2. Alivia a dor
Estudo feito por uma universidade americana constatou que quem ouve sua música favorita em procedimentos cirúrgicos precisa de menos sedativos e analgésicos. A estratégia também serve para combater o mal-estar de doenças crônicas: a música altera a percepção da dor e aumenta a eficácia dos remédios.
3. Ameniza a depressão
Curtir um som libera dopamina, neurotransmissor que atua nos centros de prazer do cérebro. O tom, a estrutura e a letra da música têm impacto direto na emoção provocada, mas há também questões subjetivas, como as lembranças que ela desperta.
4. Faz o organismo TODO funcionar melhor
A respiração estruturada de quando a gente canta (ou você vai dizer que ouve música em silêncio?) massageia o intestino, alivia o coração, fornece ar adicional aos pulmões e impulsiona a circulação sanguínea. Como se esses benefícios não bastassem, nossa memória e concentração ainda ficam tinindo!
5. Ajuda a tratar problemas sérios
Pesquisas comprovam que ouvir música diminui as náuseas durante a quimioterapia, melhora o humor e a mobilidade de pessoas com mal de Parkinson e incentiva os pacientes a participarem de tratamentos capazes de encurtar sua estadia no hospital.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A História e a Origem do Violão

A Origem do Violão

Na antiga Babilônia arqueologistas encontraram placas de barro com figuras seminuas tocando instrumentos musicais, muitos deles similares ao violão atual (1900-1800 a.C). Um exame mais detalhado nos mostra que há diferenças significativas no corpo e no braço.
O fundo é chato, portanto sem relação com o alaúde, de fundo côncavo. As cordas são pulsadas pela mão direita, mas o número de cordas não é preciso mas em algumas placas pelo menos duas cordas são visíveis. Indícios de instrumentos similares ao violão foram encontrados em cidades como Assíria, Susa e Luristan.
EGITO: O único instrumento de cordas pulsadas era a HARPA de formato côncavo que depois foi acrescentada de um braço com trastes cuidadosamente marcados e cordas feitas de tripa animal. Pouco tempo depois estas características se combinariam e evoluíram para um instrumento ainda mais próximo do violão.
ROMA: Instrumento totalmente de madeira surge (30 a.C-400 d.C) . O tampo que antes era de couro cru (semelhante ao banjo) agora é de madeira e possui cinco buracos. É importante frisar que nas catacumbas egípcias foram encontradas instrumentos com leves curvas características do violão.
O primeiro instrumento de cordas europeu, de origem medieval data de 300 anos depois de Cristo, e possuía um corpo arredondado que se interligava com um braço de comprimento considerável. Este tipo de instrumento foi utilizado por muitos anos e foi o antepassado provavelmente da teorba.
Há também a descrição de outro instrumento datado da Dinastia Carolingian que pode ser de origem tanto alemã como francesa.Este instrumento possuía formato retangular e seu corpo era equivalente ao seu braço.
Em ilustrações pode se observar que na “mão ” do instrumento ( de formato arredondado) se encontravam de quatro e as vezes cinco tarraxas de afinação, com um número de cordas equivalente. Este instrumento manteve seu formato e suas definições até o século quatorze.
Alaúde
Alaúde A História e a Origem do ViolãoParalelamente á este instrumento, outro começou a se desenvolver. Possuía leves curvas nas laterais do corpo tornando-o mais anatômico e confortável. Descrições deste instrumento foram encontradas em catedrais inglesas, espanholas e francesas datadas do fim do século quatorze. Surgia então a guitarra.
É importante frisar que haviam distinções, como a guitarra Latina e a guitarra Morisca. A guitarra Morisca , como o nome indica, tinha origem Moura, devido a colonização da Espanha e da África do Norte.
Este instrumento possuía um corpo oval e o tampo possuía vários furos ornamentados chamados de Rosetas. Era totalmente remanescente do Alaúde, e dentro deste conceito uma série de outros modelos, com diferentes números de cordas também existiam . 
Já a guitarra Latina , tinha as curvas nas laterais do corpo que marcariam o desenho já quase definitivo do instrumento. A guitarra latina ( assim como a Morisca ) gozavam de grande popularidade e gosto na Europa Medieval.
Guitarra Latina
guitarra latina A História e a Origem do ViolãoEssa popularidade se devia principalmente a presença dos “Trovadores”, músicos de natureza nômade que com suas performances e constantes viagens enriqueceram a cultura européia e impulsionaram a popularidade e reconhecimento do instrumento.
Até a Idade Média as informações sobre a guitarra eram obtidas de maneira indireta na sua maioria, através de afrescos, pinturas e pequenas anotações da época. A partir do período Barroco, as informações sobre instrumentos em geral e sobre música são muito mais claras e precisas.
Embora não seja bem definida, pois existem segundo musicólogos várias teorias para o sua criação, como dito no início do texto, hodiernamente apresentam-se duas, citadas por Emílio Pujol na sua conferência de nome “La guitarra y su História” que ocorreu em Paris no dia 9 de Novembro de 1928, onde resolveu que:
A primeira hipótese é de que o Violão seria derivado da chamada “Khetara grega”, que com o domínio do Império Romano, passou a se chamar “Cítara Romana”, era também denominada de “Fidícula”.
Teria chegado á península Ibérica por volta do século I d.C. com os romanos; este instrumento se assemelhava á “Lira” e, posteriormente foram acontecendo as seguintes transformações: os seus braços dispostos da forma da lira foram se unindo, formando uma caixa de ressonância, a qual foi acrescentado um braço de três cravelhas e três cordas, e a esse braço foram feitas divisões transversais (trastes) para que se pudesse obter de uma mesma corda a ser tocado na posição horizontal, com o que ficam estabelecidas as principais características do Violão.
A segunda hipótese é de que o Violão seria derivado do antigo “Alaúde Árabe” que foi levado para a península Ibérica através das invasões muçulmanas, sob o comando de Tariz.
Os mouros islamizados do Maghreb penetraram na Espanha cerca de ( 711 ) e conseguiram vencer o rei visigodo Rodrigo, na batalha de Guadalete. A conquista da península ( 711-718 ), formou um emirado subordinado ao califado de Bagdá.
historia violao A História e a Origem do Violão
O Alaúde Árabe que penetrou na península na época das invasões, foi um instrumento que se adaptou perfeitamente á s atividades culturais da época e, em pouco tempo, fazia parte das atividades da côrte. Acreditava-se que desde o século VIII tanto o instrumento de origem grega como o Alaúde Árabe viveram mutuamente na Espanha.
Isso pode-se comprovar pelas descrições feitas no século XIII, por Afonso, o sábio, rei de Castela e Leão ( 1221-1284 ), que era um trovador e escreveu célebres cantigas através das ilustrações descritas nas cantigas de Santa Maria, que se pode pela primeira vez comprovar que no século XIII existiram dois instrumentos distintos convivendo juntos.
O primeiro era chamado de “Guitarra Moura” e era derivado do Alaúde Árabe. Este instrumento possuía três pares de cordas e era tocado com um plectro (espécie de palheta ); possuía um som ruidoso. O outro era chamado de “Guitarra Latina”, derivado da Khetara Grega.
origem violao A História e a Origem do ViolãoEle tinha o formato de oito com incrustações laterais, o fundo era plano e possuía quatro pares de cordas. Era tocado com os dedos e seu som era suave, sendo que o primeiro estava nas mãos de um instrumentista árabe e o segundo, de um instrumentista romano.
Isso mostra claramente as origens bem distintas dos instrumentos, uma árabe e a outra grega; que coexistiram nessa época na Espanha. Observa-se, portanto, como a origem e a evolução do Violão estiveram intimamente ligadas á Espanha e a sua história.

Como surgiu o nome “Violão”?

Em outros países de língua não portuguesa o nome do Violão é guitarra, como pode se ver em inglês (Guitar), francês (Guitare), alemão (Gitarre), italiano (Chitarra), espanhol (Guitarra).
Aqui no Brasil especificamente quando se fala em guitarra quer se denominar o instrumento elétrico chamado Guitarra Elétrica. Isso ocorre porque os portugueses possuem um instrumento que se assemelha muito ao Violão e que seria atualmente equivalente á nossa “Viola Caipira”.
A Viola portuguesa possui as mesmas formas e características do Violão, sendo apenas pouco menor, portanto, quando os portugueses se depararam com a guitarra (Espanhol), que era igual a sua viola sendo apenas maior, colocaram o nome do instrumento no aumentativo, ou seja, Viola para Violão.
Referências Bibliográficas: A Evolução do Violão na História da Múscica / autor : Eduardo Fleury Nogueira / 1991 / São Paulo. História do Violão / autor: Norton Dudeque / 1958 / Curitiba. http://www.violaobrasil.com.br/historia-do-violao

terça-feira, 10 de julho de 2012

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA ESCOLA



A música é uma das mais antigas e valiosas formas de expressão da humanidade e está sempre presente na vida das pessoas. Antes de Cristo, na Índia, China, Egito e Grécia já existia uma rica tradição musical. Na Antiguidade, filósofos gregos consideravam a música como “uma dádiva divina para o homem. . .”
Segundo historiadores, o fazer musical de uma forma ou de outra, sempre esteve presente nas sociedades, desde as mais primitivas até as atuais. Sem dúvida, o nível de complexidade musical se alterou com o passar do tempo, mas não perdeu a sua característica de reunir pessoas. Hoje se percebe que a música tem a capacidade de aglutinar crianças, jovens e adultos, para cantar, tocar um instrumento, ou ambas. Verifica-se que os jovens se identificam por um mesmo gênero musical, o que lhes dá e reforça a sensação de pertencerem a um grupo, de possuírem um mesmo conhecimento. Assim, podemos afirmar que a vivência musical faz parte do dia-a-dia do ser humano e é muito salutar para o desenvolvimento de trabalhos grupais e que a aprendizagem musical abre portas para outras informações.
Antes da criança nascer, ainda no útero da mãe, já demonstra sensibilidade ao ambiente sonoro e responde com movimentos corporais. O ambiente sonoro e a presença da música em diferentes e variadas situações do cotidiano fazem com que bebês e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Vários estudos comprovam a importância da música ao ser humano, especialmente às crianças, em fase de desenvolvimento e aprendizado do mundo.
Pesquisas recentes confirmam que até os seis anos é a hora de encher esses ouvidos de harmonia. Não é para formar músicos que a Musicalização vem ganhando espaço nas escolas, sendo incluídas até no currículo. A música ajuda a afinar a sensibilidade dos alunos, aumenta a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico-matemático e a memória, além de ser forte desencadeador de emoções.
Cada ser humano que descobre sua voz, fica mais bonito, mais seguro de si e com a auto-estima elevada. Fazer música, principalmente em grupo, no coletivo, traz a noção da importância da ordem e da disciplina, da organização, do respeito ao outro e a si mesmo.
Pensando assim, a música não pode estar desconectada do processo de ensino-aprendizagem da escola. A vivência musical para a criança, em geral é extremamente agradável. Ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação e desenvolve a criatividade, a coordenação e a memória. Nos primeiros anos de aprendizagem musical a ciança torna-se mais atenta ao universo sonoro de um modo geral e desenvolve uma atitude de ouvinte, que é muito importante para a apreciação musical e para o relacionamento pessoal.
Mesmo nos dias atuais, com toda evolução tecnológica, nada substituirá as cantigas de roda, os jogos musicais, parlendas, atividades que simbolizam a infância pela sua pureza e que contribuem para o desenvolvimento pleno da criança.
“A música é uma força geradora de vida, uma energia que envolve o nosso ser inteiro, atuando de forma poderosa sobre o nosso corpo, mente e coração. Além de alegrar, unir e congregar mensagens e valores, disciplinar e socializar, a música forma o caráter e favorece o desenvolvimento integral da personalidade, o equilíbrio emocional e social” (Profª, compositora e regente Míria Therezinha Kolling).
Trabalhar com música na Educação é um fazer artístico. Os ganhos que a prática musical proporciona, seja pela expressão das emoções, pela sociabilidade, pela disciplina, pelo desenvolvimento do raciocínio, são valiosíssimos, e para a vida toda.
Valéria da Silva Roque Fernandes
Referência Bibliográfica: Gamba, Ana Paula – Alto e bom som – Páginas Abertas N.20/2004 – p.26 a 35.